quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Papo de romântico.

Toda vez é a mesma coisa. Vixe, mesmo assim eu não canso disso. Toda vez que a gente se vê parece que queremos nos abraçar, nos envolver mesmo assim temos medo; Medo do que os outros vão pensar, medo de gostar de verdade um do outro, medo do que o outro vai fazer, medo de tomar a iniciativa (...) Ah, e somos orgulhosos. Você sabe!
Quando olho pra você nunca sei o que fazer. Posso então mexer suavemente no cabelo, só colocando-o atrás da orelha. Não sei o que fazer com as mãos. Posso te tocar enquanto conversamos? E as palavras, será que você vai perceber se eu pensar muito no que dizer, ou posso sair dizendo o que quiser, afinal você tem que gostar de mim como sou...
Mas depois de pensarmos e bolarmos tanta coisa , depois de nos fazer de difíceis e de esperar o outro tomar a tal decisão, um de nós acaba cedendo. Você não nega meus carinhos e eu simplesmente desejo teus beijinhos. É! Vale até a pena passar por todas essas etapas e fases, o negócio é que tem vezes que te desejo tanto que quero pular tudo isso, mas daí chega o medo sabe? Você pode até fingir ser ignorante, pode me dar mil apelidos, no final você sempre chega com 'aquele' biquinho, carinho, beijinho, jeitinho romântico (...) que me faz ceder também.
O único medo é de que isso seja um joguinho teu, que eu adoro brincar. Mesmo assim, só vou saber se tentar. Você, sempre tão galanteador, e eu gosto tanto disso lindo.
O jeito que me abraça, que fala, que olha, que ri ... Depois de tanto tempo, você não mudou mesmo. E pode vir a briguinha que for, o medo que vier, um de nós toma a iniciativa e volta tudo a ser como antes, me dando pensamentos pra sonhar durante a noite.

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