sexta-feira, 25 de março de 2011

Oh, doce Olívia.

Ela poderia ter tido a melhor história de amor. Ela poderia ter sido 'a garota'. Apesar de todos os prantos, ela era a garota perfeita para personagem principal daquela bela filmagem, uma aventura... Mas coitada, meteu o pé pelas mãos. O medo, ela deixou o medo tomar conta. O medo tornou-se maior, bem maior que a coragem. O brilho no olhar, se foi. Os sorrisos fugiram e a tal da auto-estima não existia mais. Agora esta é Olívia. Ela está escondida debaixo dos cobertores chorando, imaginando como seria diferente se ela tivesse feito, se ela tivesse.... Mas ela não o fez.
O medo, não o culpe. A errada também foi você. Desistiu no primeiro choro, menina chorona enxugue as lágrimas. Não doce Olívia, agora deixe-as cair. Você poderia estar bem diferente agora, mas quem procurou tudo isso foi você, não foi?
"Eu amo você" - ela ouviu. Não quis acreditar.
"Eu amo você" - ela ouviu. Ela se iludiu.
A gota d'água poderia ser sido. Mas a ilusão nem sempre é tanto sofrimento. Ilusão também significa mistério, e ela tinha todas as armas para destruir e decifrar este mistério. Entregou o queijo com a faca. Boba. Tola. Agora chora, mereces?
Oh, Olívia você poderia ter feito tanta coisa. Se deixou perder e iludir por meias palavras. O amor não pode sumir. E não que ele tenha fugido, você simplesmente o fez fugir de você.
Agora suma por detrás dos panos e lenços. Não abra a caixa de remédios, se matar não será a solução... Não agora. Deixe a morte para o fim de uma história bonita. Como a morte chega para todos, faça com que sua história seja ao menos memorável. Mas isso não acontecerá dentro do seu quarto, em frente às telas.

Chorar agora alivia, mas não adianta.

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